Decidir adquirir um imóvel junto à imobiliária é um passo muito importante e que exige um bom planejamento. Afinal, além de organizar a mudança, também é primordial considerar a saúde financeira e se poderá arcar com os custos envolvidos. Nesse sentido, o financiamento é uma das modalidades mais usada pelos brasileiros, permitindo que uma casa ou apartamento seja comprado de forma parcelada. Mas, além disso, o financiamento ainda possibilita que trabalhadores com carteira assinada utilizem o saldo do FGTS. Por tanto, peça auxílio de uma imobiliária em Itajaí ou Itapema para lhe auxiliar com esta questão.

Contudo, existem diversas formas de utilizá-lo e justamente por isso, é comum surgir algumas dúvidas ao longo do processo. Portanto, se você está interessado nessa alternativa, continue acompanhando o post de hoje até o fim e entenda tudo sobre usar o FGTS na compra de imóvel.

O que é o FGTS?

Em resumo, FGTS é a sigla para Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, que corresponde a 8% do salário bruto e pago mensalmente pela empresa para todos os funcionários. O valor é depositado automaticamente na Caixa Econômica Federal por meio de conta aberta com o contrato de trabalho.

Antigamente, o FGTS somente poderia ser usado no financiamento de imóveis que se encaixam no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que financia unidades até R$1,5 milhão e tem juros limitados a 12% ao ano, sendo parcialmente custeado com recursos da caderneta de poupança.

Contudo, desde agosto de 2021, os compradores também podem usar o FGTS para abater prestações do primeiro imóvel no valor de até R$1,5 milhão financiado com o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário). Essa opção financia imóveis com recursos livres dos bancos, mas também costuma ter taxas de juros mais altas.

Quais são as regras para usar o FGTS para financiar um imóvel?

Por mais que seja uma ótima alternativa, não é tão simples fazer o saque do FGTS, sendo necessário preencher vários pré-requisitos. Entenda melhor abaixo:

• Ter, pelo menos, três anos de carteira assinada sob regime do FGTS (consecutivos ou não);
• Não ter nenhum outro financiamento ativo no SFH;
• Não ser dono de outro imóvel residencial no município onde mora ou trabalha. Por exemplo, se tem uma casa em São Paulo, pode comprar outra em Campinas, mas não na capital;
• A compra do imóvel deve ser para moradia e não para disponibilizá-lo para aluguel.

Os tipos de imóveis que podem ser adquiridos com o FGTS são casas e apartamentos para morar, terrenos e imóveis na planta. Além disso, o imóvel desejado deve atender a algumas condições para receber o financiamento, como:

• Ser moradia urbana;
• Pode ser usado ou novo;
• Não pode ter nenhum tipo de pendência na matrícula por dívidas do comprador;
• Deve custar até R$1,5 milhão;
• O proprietário atual não pode ter nenhum tipo de dívida ou ter o nome inscrito no cadastro de órgãos de proteção de crédito;
• Não pode ter sido adquirido utilizando o FGTS, por pelo menos 3 anos.

O que é necessário para realizar o saque do FGTS?

Além de cumprir os requisitos que citamos acima, é necessário apresentar diversos documentos para que o saque seja autorizado pelo banco. Se necessário, outros documentos podem ser exigidos para comprovar que realmente será um imóvel para moradia, mas em geral, os mais pedidos são:

• Carteira de trabalho;
• Comprovante de residência;
• Certidão de nascimento ou casamento;
• Carteira de identidade e CPF;
• Certidão de matrícula;
• IPTU da casa ou apartamento que será comprado.

Como usar o FGTS no financiamento imobiliário?

Existem três principais maneiras de utilizar o FGTS dentro do financiamento imobiliário. Entenda melhor sobre cada uma delas abaixo:

FGTS na entrada

Essa é a forma mais utilizada pelos compradores, visto que pelo menos, 20% do valor total da propriedade deve ser pago logo na entrada e o restante parcelado. Portanto, é necessário informar ao banco que pretende utilizar o FGTS como forma de pagamento na entrada.

Amortização no valor da dívida

Outra forma é utilizar o FGTS para amortizar o financiamento, ou seja, para reduzir a dívida total da compra. A grande vantagem dessa opção é que os juros são reduzidos, pois as taxas são calculadas sobre o valor total financiado.

Redução do valor das parcelas

Essa modalidade é diferente da anterior, na qual o FGTS é utilizado todos os meses para abater parte da parcela do financiamento. Contudo, aqui não há redução dos juros, visto que a quantidade de parcelas e tempo de dívida continuam os mesmos.

Então, agora que você sabe como utilizar o FGTS na compra de um imóvel, já pode separar os documentos necessários e entrar em contato com o banco. Lembre-se que é necessário atender a todos os requisitos que citamos anteriormente, tanto em relação ao comprador quanto ao imóvel. Além disso, é importante tirar todas as dúvidas com o banco, a fim de garantir maior agilidade e também a aprovação da utilização do saldo do FGTS. Afinal, toda contribuição será bem-vinda para realizar o sonho da casa própria.

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